A respeito desse poema acima,você já parou pra pensar que a arara está se tornando um animal raro?
Bem, o saudoso poeta e crítico José Paulo Paes não só pensou nisso como escreveu para as crianças este poema sobre essa ave rara. O que não impede que os adultos também se deliciem com ele.
Quem não tem como ir para o céu faz escarcéu.
Antes que alguém pergunte, adianto que escarcéu não tem nada que ver com céu, mas no poema eles se relacionam, sim, e passam mesmo a ser antônimos. Pois o escarcéu, a gritaria, a algazarra, da arara se deve ao fato de ela não ter liberdade, não ter o céu.
Você deve ter notado o delicioso jogo de palavras que José Paulo Paes arma com arara e rara. Um jogo de palavras que faz todo o sentido, já que a arara, de tanto ser caçada, está deixando de ser comum, de ser facilmente encontrável. E o poeta, com muita verve, muito humor, propõe uma nova grafia, mais condizente com a realidade: arrara.
5 comentários:
Estou trabalhando poesias de Josè Paulo Paes e gostei muito de encontrar esse site. Obg
Vi. Berto
eu queria alguma poesia sobre a água...
No trecho "no deserto não tem água" .o termo "não" indica
(A)dúvida
(B)negação
(C)afirmação
(D)intensidade
Negação
Negação
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