e amigas que acompanham
o Ler com Prazer.
Hoje trago algumas sugestões
baseadas no Jogo Pokémon Go,
que vem fazendo muito sucesso
entre os alunos.
Já
faz quase um mês que o Pokémon Go
está no Brasil causando um certo alvoroço entre professores, educadores e até
nos próprios pais. Disponível para Android e iPhone, o jogo que une realidade
aumentada, monstrinhos digitais e tirou muita gente do sofá, está deixando
alguns professores divididos e confusos.
Mas
afinal, o que é esse Pokémon? Por que o jogo virou febre? Por que alguns
professores tem medo? Como podemos usar essa tecnologia a nossa favor na sala
de aula?
Montei abaixo algumas atividades para trabalhar com as crianças:
SUDOKU
JOGO DA MEMÓRIA
Esse jogo é de Matemática
O professor em cada Pokébola
vai escrever uma conta de acordo com o
nível dos alunos. Faça três folhas com contas
diferentes. Para poder dar para grupos diferentes
( No Jogo existem três Times diferentes:
Azul,Vermelho e Amarelo).
Logo abaixo, tem três folhas com o os três times do
Pokémon diferentes onde o professor deverá escrever o
resultado misturados.
Os alunos deverão fazer as contas no caderno e "caçar"
o Pokémon na folha com o resultado e colar ao lado da Pokébola.
JOGO DA TABUADA
(PRONTO)
Deixei essas duas folhas já prontas
com os cálculosmontados e na folha abaixo
as respostas para os alunos caçarem.
O aluno joga o dado para ver quando será sua vez .
Após, ele fará a conta e procurará rapidamente o resultado.
Caso erre a Pokébola e o Pokémon retornam para o lugar.
E logo abaixo, folhas vazias para se o professor quiser montar as us a cotas, de acordo com a sua turma.
JOGO DA TABUADA EM BRANCO.
Pokémons para Montar
(Paper Toy)
Textos Informativos
Atividades de Escrita
Colocando a Imaginação para Funcionar:
Desenhos para Pintar
http://colorir.abccriancas.com/galerias-desenhos-de-pokemon-para-pintar
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Vejam que legal que recebi de uma Professora do AEE, Mara Malheiros da 6 CRE, da Escola Municipal Grandjean de Montigny , essas fotos com a atividade que ela fez com seus alunos. Ela adaptou a atividade, acrescentando a caça aos resultados das contas (Pokémons) pelo pátio e jardins da escola. Foi uma caçada engraçada e muito divertida!
Estudar matemática , através de jogos, é bom demais!
(Atividade adaptada do Blog Ler com Prazer,
da professora Maria Delfina)
Os alunos realizaram os cálculos de adição e subtração e saíram à caça da cartinha correspondente à sua pokébola.
Muitas risadas e alegria completaram
os ingredientes da nossa aula!"
#IHA #escola #Educação #EducaçãoEspecial #Pedagogia #estratégia
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Assim
como o Duolingo, Google Tradutor, Youtube, Minecraft e diversas ferramentas
digitais, acredito que o Pokémon Go também possa ser usado na educação.
Veja
abaixo algumas ideias e dicas de como podemos utilizar o jogo:
LINGUAGEM
- Pedir que seus alunos escrevam histórias baseadas em uma aventura vivida por
um dos pokémons de sua coleção;
-Os alunos poderiam contar como foi sua maior aventura
capturando um Pokémon pela cidade.
- Pedir que seus alunos escrevam um diário
baseado em seu avatar no jogo;
- Pedir que seus alunos escrevam um diário
sobre o que viram e aprenderam jogando, incluindo pontos históricos ou
turísticos;
- Pedir que seus alunos escrevam uma carta
para seu professor buscando convencê-lo a permitir que jogue na sala de aula.
Vale lembrar, neste item, que há escolas que proíbem o uso do celular;
- Pedir que seus alunos escrevam um artigo
sobre os pontos positivos e negativos do uso do jogo na escola; ou sobre as
razões para o jogo estar conquistando fãs por todo o mundo.
MATEMÁTICA/
FÍSICA/ QUÍMICA
- Usar as características do pokémons do jogo para ensinar probabilidade,
aplicando-a sobre o cálculo das chances de determinados pokémons vencerem os
oponentes em combates;
- Realizar diferentes agrupamentos de
pokémons para construir problemas envolvendo diagramas de Venn e Carrol;
- Usar informações de peso e altura dos Pokémons, disponíveis no Pokedex, para realizar atividades de estatística,
incluindo a produção de gráficos;
- O jogo oferece a possibilidade compras.
Formule problemas a partir dos principais interesses de compra dos alunos no
jogo. Um exemplo: o que vale a pena comprar e o que não vale. Ou, ainda, como
aproveitar melhor cinco dólares em compras com objetivo de conseguir mais
pokémons;
- O jogo usa um círculo para determinar a
área da captura dos pokémons. Use isso para trabalhar as áreas do círculo;
- No item “journal” é possível obter relatório
sobre data e horário de captura dos monstrinhos. Elabore atividades sobre
cálculo de tempo, como a elaboração de gráficos;
- Consumo de banda de telefonia: incentive os
alunos a usarem dados disponíveis nos próprios celulares para elaborarem
trabalhos sobre o consumo de dados e realizarem projeções;
- Usar conceitos da velocidade e trajetória
da física para calcular a distância e tempo da captura dos pokémons;
- Nas batalhas nos ginásios, os pokémons
lutam, mas é possível prever o vencedor, de acordo com a característica de cada
monstrinho (terra, água, ar e fogo), lembrando conceitos da química.
BIOLOGIA
- Evolução: como os conceitos de evolução se relacionam com a evolução dos
pokémons do jogo?;
- Diversidade biológica: por que alguns
pokémons são mais comuns que outros? Qual a relação entre seus poderes e as
reais capacidades dos animais a que os pokémons são comparados?;
- Ecologia: por que alguns pokémons aparecem
somente em certos locais ou horários? Qual a relação entre seu
"perfil" (terra, água, fogo, planta, ar, etc.) e suas possíveis
localizações?
- No jogo é possível encubar ovos. Mas o que
é a encubação? Peça para os alunos realizarem um relatório sobre diferentes
formas de reprodução.
GEOGRAFIA
- Usar o jogo para discutir posicionamento e direção; abordando por exemplo a
discussão sobre em qual ponto cardeal está o ponto de interesse mais próximo no
jogo;
- Pedir para que os alunos desenhem um mapa
com a área onde localizaram seus pokémons.
ARTES
- Criar e desenhar novos pokémons;
- Dança, teatro e música também podem
aproveitar o tema para propor atividades. Uma sugestão é fazer um estudo das
cores. Por que alguns pokémons têm cores mais cortes do que os outros. Há uma
relação sobre o seu perfil? Os que têm cores mais fortes são mais agressivos,
por exemplo?
Usando as Pokéstops:
Cada Pokéstop geralmente fica num monumento, prédio antigo, grafite,
estátua ou lugar que geralmente passamos e não percebemos que existia ali. Já
aprendi coisas novas pela cidade e li relatos de pessoas que descobriram coisas
como correios, supermercados ou estátuas através do aplicativo. Uma dica de
atividade seria coletar relatos de que lugares novos que os alunos estão
conhecendo pela cidade.
·
Usando o fator perigo:
Eu ainda
não saí caçando Pokémons pela cidade caminhando com o celular na mão.
Geralmente faço isso dentro de ônibus ou quando estou como passageira no carro,
ou dentro do shopping, mas já li relatos de mães e colegas que saíram para
explorar juntos. O assunto segurança pode ser abordado numa atividade. Pensar
quais os perigos que as tecnologias podem trazer e como poderíamos solucionar.
Usando
os próprios Pokémons:
Nada se cria, tudo se copia. A maioria dos Pokémons
são inspirados em animais, plantas ou até mesmo pessoas. Estranho não é? Qual o
seu pokémon preferido? Qual a origem dele, seu significado? E se você pudesse
criar o seu próprio Pokémon, como ele seria? Aliás, é certo sair pelo mundo
aprisionando animais e prisões redondas de metal e utilizá-los para duelos pela
cidade?
Pensando
novos negócios:
Todo dia
aparece uma ideia mais maluca que a outra. Uma menina descobriu que sua casa
era uma Pokestop e montou uma barraquinha para vender suco e algumas guloseimas
para os jogadores. Lá nos EUA, um homem transformou seu carro em um
Pokémon-móvel para levar jogadores em lugares mais distantes, e aqui no Brasil
não poderíamos ficar para trás: temos um motoboy que você pode chamar pelo “zap
zap” para viajar pela cidade. Além disso, diversas lojas e empresas estão
usando o Lure ou Incense, uma espécie de cheirinho para atrair mais Pokémons,
trazendo mais clientes. E aí, quais os novos negócios que podem surgir?
Usando o Pokémon Go como ação social:
Várias crianças estão saindo de casa,
interagindo, socializando, inclusive ajudando em tratamentos em hospitais,
graças ao aplicativo. O Adam tem autismo e mal saía de casa por causa do
barulho. Hoje passa horas na rua com sua mãe e sonha ser um mestre pokémon,
interagindo com outras pessoas.
Para encerrar essa
postagem, concordo com *Heryk Slawski quando ele diz que “nós, como
educadores, temos que dar o braço a torcer e tentar entender as coisas que
estão acontecendo. Não acho que um professor deva sair por aí capturando
Pokémons e batalhando em ginásios (se não for a sua vontade) eu por exemplo, já
fiz e experimentei essa aventura e não vejo nada demais, porém acredito que seja nossa tarefa entender
o que é o jogo, o que ele está mudando na vida das pessoas e como podemos usar
isto a favor na sala de aula (e fora dela também). Agora fica o meu convite,
que outras formas podemos pensar o Pokémon e diversos recursos para atrair a
atenção dessa gurizada?”
Espero encontrar vocês por aí numa Pokéstop da
vida.
Até mais!
Artigo
foi adaptado de :
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