Olá amigos e amigas
que acompanham o Ler com Prazer...
Trazendo pra vocês a ideia de um trabalho
para ser realizado a partir do Livro:
Quando As Cores Foram Proibidas!
Espero que gostem e aproveitem...
Numa postagem que vi no face de uma amiga Laura
Fantinni, sobre o livro “Quando as
cores foram proibidas” de Monika Feth e
Antoni Boratynuki, me reportei a
situação que vi estampada em todos os jornais
sobre a decisão do prefeito João Dória em apagar todos os grafites e pichações
da cidade de São Paulo.
Minha cabeça fervilhou
pensando na possibilidade de a partir do livro realizar com os alunos trabalhos
e debater sobre esse tema bem polêmico e que se aproxima muito dos jovens.
Devo esclarecer que não
defendo “A” ou “B” neste trabalho. Tenho minha opinião, porém esta não está
sendo colocada aqui.
Estou colocando abaixo uma
síntese do livro, de modo que possam conhecer um pouco do que se trata o livro
sugerido:
Entre as montanhas e o mar,
existe um país que há muito tempo foi governado por um velho presidente. Ele
não era um imperador, nem rei. Nem mesmo possuía uma coroa. Mas era muito mais
poderoso do que qualquer imperador ou rei.
Muitos presidentes antes
dele não haviam sido bons. Achavam que o dinheiro e tudo que podiam comprar com
o dinheiro, era mais importante que os habitantes do país. E, acreditando
neles, as pessoas não davam muita importância a si mesmas. Mas o velho presidente não pensava como os outros
e havia mudado tudo. Ele não queria ser o mais rico, nem o mais importante do
país. Gostava de ver as pessoas rindo e queria que todo mundo fosse feliz.
E os habitantes estavam
felizes com o país em que moravam, mas o velho presidente morreu e quem tomou o
poder não foi alguém escolhido pelo povo,mas pelos ricos e poderosos. O que não
foi nada bom pra ninguém. Nem mesmo para o presidente e seus subservientes
ministros que acabaram castigados e sentiram o gosto da justa derrota.
O novo presidente era mais
jovem que o anterior. E não tinha nada em comum com ele. Era dominador ,
vaidoso e ambicioso. Tudo o que era bonito, ele queria só pra si.
Primeiro mandou construir,
pelos mais famosos arquitetos do país, um suntuoso castelo, com noventa e oito
torres brancas como a neve. Depois, mandou confeccionar para si , centenas de
trajes, pelos melhores alfaiates. Costumava usar perucas empoadas e enfeitar-se
com peles e condecorações que ele mesmo se concedia. Dava festas em que se
cantava, dançava, ria e comia até altas horas da noite. E, quando já tinha tudo
o que podia desejar, mandou fazer uma carruagem dourada na qual saia a passear
, só para se exibir.
Com seu próprio dinheiro ele
não podia pagar tudo isso. Então ele tirava do povo até o último tostão
que podia. Os habitantes tinham de pagar
altos impostos e o que sobrava era muito pouco. As famílias já se davam por
satisfeitas se pelo menos aos domingos ainda pudessem fazer uma boa refeição.
Tudo era pra ele... Ordenou que
todas as casas fossem pintadas de CINZA e que tirassem delas todos os quadros.
Ninguém deveria viver tão luxuosamente quanto ele. De agora em diante declarou todos as cores ficam proibidas. Os ministros
abaixaram as cabeças e concordaram. Em pouco tempo, as pessoas perambulavam
pelas ruas como sombras.
Não se via nada além de
preto e cinza, cinza e preto.
Porém, sempre que o sol
brilhava, depois de uma chuva e o arco-íris aparecia no céu o presidente não
podia destruí-lo. As pessoas saiam correndo das casas para procurar um
arco-íris. E então cantavam e dançavam debaixo do arco-íris, saciavam-se com
suas cores e tudo parecia ser como nos velhos tempos. Nesses momentos,
esqueciam-se do presidente, dos soldados e até do medo.
Sugestões
Como sugestão de trabalho,
após a contação de histórias e conversa com os alunos sobre o mesmo (se quiserem consultar a ficha de leitura da editora, lá tem algumas sugestões de
questionamentos sobre o livro – CLIQUE AQUI).
Podemos levar a discussão
com os alunos sobre o que é Grafite e Pichação. São duas coisas bem distintas.
Procurei e encontrei as
definições abaixo, que deixo para quem quiser trabalhar.
Uma outra ideia é fazer com
os alunos uma oficina de Grafite :
“A oficina faz com que os alunos percebam a diferença entre pichação e
grafite. O grafite conta a história da arte de rua e destaca as manifestações
artísticas presentes no espaço urbano”
-Utilizar uma parede ou muro
da escola, onde os alunos poderão montar um painel com determinado tema.
Exemplos: A escola EMEF Profº Aníbal Moura os alunos construíram um painel dando ênfase ao Projeto
de Leitura: O Mundo Mágico da Leitura.
EMEF Waldemar Saffiott
- Cada um irá fazer seu desenho ou letras do
seu nome numa folha ou um painel de papel quarenta quilos. Para substituir o
spray, podemos usar giz de cera, guache ou até mesmo lápis de cor. Durante a oficina os estudantes poderão aprenderam
algumas técnicas utilizadas na construção de letras artísticas e podem fazer um
exercício, onde cada um escolha seu
próprio apelido, ou uma palavra que se relacionasse com a escola e reproduziram
as letras no estilo grafite.
Você sabe
qual a diferença entre o grafite e a pichação?
O grafite
é uma arte que é baseada em desenhos: todas as letras e figuras que são
utilizadas na pintura são pensadas e elaboradas, para que representem aquilo
que o artista quer mostrar.
A
pichação é o ato de escrever ou rabiscar e por isso é considerada vandalismo e
contestada por muitas pessoas.
Muitos
pichadores usam a pichação para expressar ideias para serem notadas por muitas
pessoas e eles não picham em um único lugar, mas sim, em vários lugares.
A
pichação traz controvérsia: para algumas pessoas é uma diversão; já para
outras, um ato de vandalismo e um ato de protesto diante da sociedade. E o mais
interessante é que muitos pichadores queriam que a pichação fosse considerada
como uma arte, e no meio dessa agitação e controvérsia é que nasceu o grafite.
O grafite
é a forma mais recente de expressão cultural nesse novo milênio e nasceu nos
anos 70 em Nova Iorque. Com o grafite muitos grafiteiros fazem maravilhosos
desenhos e trabalhos nas ruas e essas obras já são consideradas como obras
artísticas. Muitos grafiteiros estão fazendo sucesso em vários países, e para
muitos isto já virou profissão. Isso é o reconhecimento do grafite, um trabalho
bonito, sem sujeiras e sem crime.
Ao contrário das pichações que estão trazendo
muita dor de cabeça para as autoridades, principalmente na cidade do Rio de
Janeiro, que teve suas famosas obras de arte pichadas por vários pichadores com
a intenção de marcar territórios. E isso é um grave crime contra o patrimônio urbano.
No Brasil
tanto a pichação ou o grafite feito em prédios públicos ou privados sem
autorização é crime, com pena prevista de três meses a um ano de
prisão mais o pagamento de multa. A pena de prisão, no entanto, é geralmente
convertida em serviços comunitários.
Grafite x
pichação: qual a diferença?
Sugestões de Vídeos :
Para os alunos menores : Sapequinha, se Liga! (MULTIRIO)
Pichação nas Escolas
Traços
Urbanos e a cultura do grafite
1- Tem Grafite na Paisagem
A
origem do grafite; sua linguagem; as histórias dos muros pintados;
2- Galeria a Céu Aberto
Galerias
de grafite; linguagem de grafiteiros; história dos muros pintados; grafites em
diferentes comunidades do Rio.
3- O grafite no mundo
O
grafite no exterior; grafiteiros brasileiros que pintam fora do país; a
linguagem usada; grafites em muros do Rio.
4- Lição pra vida toda
O
grafite que se aprende dentro da escola; trabalhos realizados em comunidades do
Rio de Janeiro.
5- Arte urbana
A ocupação de espaços públicos com arte. As razões
das intervenções urbanas. A origem do grafite e seu atual status de arte. As
diferenças entre pichação e grafite. Convidados: Marcelo Ment,
grafiteiro e arte-educador; e Marco Antonio Teobaldo, jornalista e mestre em
Curadoria em Exposições de Artes Visuais em Novas Tecnologias, pela
Universidade Ramon Llull, de Barcelona, Espanha.
Documentário Grafite Vs Pichacao
https://youtu.be/XtH08rULD0kGrafite no Brasil
https://youtu.be/us4wPwplzpE
Trabalho dos grafiteiros Gêmeos que tem sido
convidados a realizar grafites em diversos lugares do mundo:
O link abaixo apresenta vídeo sobre as origens do grafite, arte urbana
norte-americana e linguagem de protesto que, juntamente com o break dance e o
rap, formou o movimento Hip Hop em Nova York. O vídeo investiga como o grafite
foi incorporado à cultura brasileira.
Observação: Duração: 5 min.
Espero que tenham gostado.
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