22 novembro 2014

O Bolo de Natal - Elza Fiúza



Olá 
amigos e amigas
gostaria de compartilhar com vocês um 
trabalho que organizei a partir do livro: 
"O Bolo de Natal"
(Elza Fiúza) 

Me pediram uma dica de livros para trabalhar o Natal. 
 O Livrinho "O Bolo de Natal"  dá uma excelente aula agora no fim do ano. Com a vantagem que podemos até fazer com os pequenos o nosso bolo e repartirmos entre todos (solidariedade, união).
O Bolo de Natal” de Elza Fiúza, conta a história de um confeiteiro muito bondoso que resolveu fazer um bolo para o natal e ajudar três anõezinhos.
Seu Chiquinho é um confeiteiro pobre, que acolhe em sua casa três anõezinhos também pobres, dizendo: ”Em casa de gente pobre, se come um, comem dois, se comem dois, comem três!”. Os três o ajudam a fazer um bolo de Natal, que vai crescendo, crescendo, a ponto de tomar conta das ruas da cidade. Todo mundo faz fila para provar o bolo, que está delicioso. De repente chega o rei, atraído pelo aroma apetitoso. Depois de comer aquela delícia, nomeia Seu Chiquinho e seus ajudantes a confeiteiros reais. E assim, a bondade foi recompensada.
 
COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA:
Fazer o bem sem olhar a quem ou quem faz o bem é recompensado são as ideias transmitidas pela simpática historieta do confeiteiro e seus ajudantes. A linguagem, simples, não trará dificuldades para o leitor iniciante, que também verá na estrutura, de frases curtas e rimadas como versos, um apoio para a leitura.
Além disso, o assunto pode valer uma deliciosa (sem trocadilhos) atividade culinária.




 Imagens do Livro para fazer uma reescrita:



 História do Bolo de Natal em disquinho(Narrada)
http://youtu.be/lxA8wbLT-78




PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Antes da leitura:
1. Apresente o título do livro aos alunos e pergunte o que eles imaginam que vão ler.
Observe se alguns associam à expressão seu sentido figurado, de “dar bolo”, provocar confusão.
2. Mostre a capa do livro e registre as hipóteses que levantam em relação à ilustração criada por Avelino Guedes. É provável que pensem que é fumaça o que se espalha pela cidade, já que sai por uma chaminé. Pergunte então o que teria acontecido.
Que “bolo” teria dado? Caso persistam afirmando que é fumaça, pergunte o que podem representar as pequenas circunferências coloridas que, para quem conhece a narrativa, sugerem confeitos de decoração para bolo. Lembre-se de que nessa etapa, não existe certo ou errado. O importante é, a partir de indícios, levantar algumas possibilidades de interpretação que serão confirmadas ou não durante a leitura.
Durante a leitura:
1. O texto é todo em rimas. Peça que, durante a leitura, observem as palavras que rimam.
2. Convide os alunos a observar as ilustrações criadas por Avelino Guedes. Como será que foram criadas pelo ilustrador? É provável que percebam a técnica usada: recorte e colagem.
Depois da leitura:
1. Retome a leitura, investigando se os alunos entenderam a seqüência dos fatos. Pergunte também se eles acham que o confeiteiro foi recompensado e por quê. Que grande qualidade ele demonstrou?
E os anões, também foram recompensados? Pelo mesmo motivo?

2. Tanto o confeiteiro quanto os anões eram pobres. Investigue junto aos alunos o que é que, no texto e nas ilustrações, dá essa dica ao leitor.

3. O bolo crescia sem parar. Investigue se os alunos sabem que bolos crescem e o que os fazem crescer. Aproveite para pesquisar como o fermento atua nos alimentos. Ou, então, promova um experimento com fermento de pão, acrescentando-lhe água e farinha (conforme instruções da embalagem de fermento) e espere a massa crescer.

4. Seu Docelino estava preparando um lindo bolo para o dia de Natal. Faça um levantamento sobre o que se prepara na casa dos alunos, para comemorar a data. Vai ser interessante trocar informações sobre tradições ou hábitos familiares.

5. Se quiser, peça aos alunos para pesquisar receitas típicas da época natalina e organize um livrinho do tipo “Nossas receitas de Natal”.
A capa pode ser ilustrada com uma bonita colagem com motivos natalinos, usando a técnica que Avelino empregou para ilustrar o livro. Havendo possibilidade, teste algumas das receitas na escola. A atividade pode render um divertido e especial lanche coletivo de Natal.

6. O confeiteiro se chamava Chiquinho Docelino, nome bem apropriado para um confeiteiro. E os anões, que também passaram a ser confeiteiros, qual poderia ser o nome deles? Proponha um concurso para escolher os nomes dos três anões.

7. Organize uma lista com as palavras que rimam no texto. Peça para que separem as palavras por grupos de rimas: avental, Natal, pessoal, real, igual, imperial / vez, freguês, vocês, três etc. Desafie-os a continuar a lista, acrescentando a cada grupo novas palavras que rimem. Se achar oportuno, aproveite as listas para trabalhar questões ortográficas, como o emprego do L ou do U ou do S ou Z em final de palavras. Será que eles perceberam, por exemplo, que quando termina com ês tem acento e com ez não?

8. Façam um levantamento de todos os profissionais que poderiam trabalhar num palácio: cozinheiros, copeiros, sentinelas, camareiros, escudeiros, falcoeiros (sim, os que adestravam os falcões para a caça).
Como muitas dessas palavras trazem a terminação -eiro, aproveite para estudar com eles mais essa questão ortográfica. Vocês podem compor uma lista ou aproveitar o texto, “decalcando-o”: Vou nomeá-los, neste instante, os confeiteiros do rei!
Vou levá-los pro palácio,
pertinho desta cidade,
e terão, como trabalho,
fazer bolos e bolinhos
para Sua Majestade.
O decalque poderia ficar assim, por exemplo:
Vou nomeá-los, neste instante,
os camareiros do rei!
Vou levá-los pro palácio,
pertinho desta cidade,
e terão, como trabalho,
arrumar o quarto
para Sua Majestade.

9. A história de “O bolo de Natal” faz lembrar a passagem bíblica da multiplicação dos pães: Evangelho de Mateus, Cap. 14, versículos 13 a 21 –– a primeira ou Cap. 15, versículos 32 a 39 –– a segunda.
Conte a história para a classe ou pergunte se alguém a conhece e pode contá-la.


10. Uma pessoa necessitada ajudando a outra e depois sendo recompensada é conteúdo de inúmeras histórias da tradição oral.
Conte uma delas, apontando, coletivamente, semelhanças e diferenças com a história que acabaram de ler.


Neste link você encontra o catálogo da Editora sobre o livro e as ideias para trabalhar com o mesmo: http://literatura.moderna.com.br/…/encart…/85-16-04085-2.pdf

 

 Cartaz com os ingredientes do Bolo
(receita abaixo)
Imagens retiradas de :http://zip.net/brqf0F



Receita do Bolo de Natal:

Ingredientes:
2 xícaras de farinha de trigo;
2 xícaras de açúcar;
1 colher (sopa) de fermento Royal;
4 ovos;
1 copo de iogurte natural;
½ copo de azeite;
gotas de chocolate
Modo de preparo:
Bater no liquidificador os ovos, o iogurte, o azeite e o açúcar.
Despejar em uma tigela e acrescentar a farinha e o fermento, mexendo até misturar tudo.
Colocar em uma forma untada e despejar as gotas de chocolate por cima.
Levar ao forno por aproximadamente 20 minutos.
Dica: para que as gotas não afundem na massa, misture-as com um pouco de Maisena. Depois separe-as com uma peneira.
O chocolate pode ser substituído por passas e frutas cristalizadas.
 

A história "O bolo de Natal" de Elza Fiúza
 rendeu uma aula divertida e saborosa ...
com direito até a uma degustação.
Minha turminha adorou a aula!! 





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Muita Luz!

Beijos

7 comentários:

  1. Amei seu blog, estou te seguindo esteja a a vontade para conhecer literatura infantil e me seguir se assim desejar. beijos

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  2. Seguindo e amando tudo por aqui também...
    Parabéns garota!!!

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  3. Obrigada Maria Cristina Falkenback....quero vê-la no grupo do Ler....Teremos muito o que conversar..Bjs :)

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  4. Amei o trabalho com as crianças, estou procurando a biografia com fotos de ELZA FIUZA, estou fazendo um trabalho sobre a Coleção Disquinhos, onde Elza fez algumas adaptações, infelizmente não encontrei quase nada é uma pena, já encontrei sobre João de Barro, Radamés Gnattali, Francisco Mignone. vou continuar tentando.

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  5. Esse livro fez parte da minha infância. Muito feliz por encontrar e ler novamente

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  6. muito legal as propostas, também estou procurando informações sobre a autora Elza Fiuza, mas não encontrei nada.

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